Kel Lopes, o nome do Axé

O professor Kel Lopes é considerado o percussor do Axé em São José do Rio Preto e leva alegria e esperança para os jovens da região.

Axé, termo utilizado para desejar paz entre os baianos, se tornou nos últimos anos o ritmo musical que mais cresceu em todo o país. Quando ouvimos o nome do professor Kel Lopes, 27 anos, em Rio Preto, logo o associamos ao Axé music. Kelrison Lopes dos Santos nasceu em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, e desde os 9 anos de idade, já se interessava pelos ritmos musicais e se tornou locutor em uma rádio na cidade de Campinas (SP), onde se mudou com a família. Com 15 anos, ainda em Campinas já integrava o grupo The Boys de Street Dance, e junto com o show do Máscara, personagem mímico também interpretado por Kel, levava mímica, dança e mágica, outras paixões do professor, por escolas e festas de toda a cidade.
O sucesso com a dança se tornou destaque na vida do professor que começou a trabalhar com o ex- ganhador do BBB Dhomini, que iniciou carreira na música sertaneja, além de compor o elenco de grupos e cantores como Sampa Crew, Chitãozinho e Xororó, Carla Perez, Só pra Contrariar, As Meninas e Helen Ganzarolli.
Hoje, de volta a São José do Rio Preto, Kel Lopes é coreógrafo da Banda W Brasil e faz shows de diversos estilos musicais por todo o Brasil, além deste trabalho, é professor de axé na zona norte da cidade e já possui mais de mil alunos em toda a rede. Apoiado pelo prefeito Valdomiro Lopes e pelo Secretário de Esportes e Lazer Marinho da Casa das Bombas, o axé têm se tornado o ritmo mais ouvido e difundido em toda a cidade. Segundo o próprio prefeito, o Projeto Axé será ampliado para toda a cidade e durará "para sempre", como ele ressalta. Os alunos são das mais diferentes idades, dentre eles, idosos, deficientes físicos e portadores de necessidades especiais, que todos os dias recebem nas aulas a alegria, energia e a esperança como futuros dançarinos e professores. Para Kel Lopes, estar no meio dos alunos é o combustível de vida de que ele precisa.
O carinho e a admiração de todos é visível, basta chegar m uma de suas aulas, nos quatro núcleos em que ele ensina, para ver nos rosto de todos a felicidade que aquele momento lhes proporcionam. "aqui podemos ver família inteiras fazendo aula, e saber que só por àquelas horas é possível que crianças e jovens não estejam nas ruas é a gratificação do meu trabalho". Diz o professor que se emociona ao ver a quantidade de pessoas que integram suas aulas.